O cálculo biliar, também conhecido como pedra na vesícula, é um problema bastante comum e de fácil tratamento. De forma geral, os pacientes diagnosticados com essa patologia são submetidos a um procedimento cirúrgico conhecido como Colecistectomia por videolaparoscopia.
Se esse é o seu caso, então fique tranquilo! Esse é um procedimento cirúrgico simples e rápido, realizado por um método minimamente invasivo, e com alta taxa de sucesso.
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A vesícula é um pequeno órgão localizado no fígado, e fica localizado no lado direito do nosso corpo. Sua função é auxiliar o processo de digestão.
Isso porque a vesícula é responsável pela produção da bile, um tipo de secreção ajuda na digestão das gorduras. Mas, quando há uma desordem sistêmica, essa secreção pode se tornar anormalmente espessa. Essa mudança de composição pode propiciar a precipitação dos sais biliares e colesterol, gerando os cálculos, ou “pedras na vesícula”.
O curioso é que um indivíduo pode viver a vida toda com cálculos biliares e nunca ter qualquer sintoma. Contudo, há aqueles mais desafortunados que conhecem e sofrem intensamente com as dores das chamadas cólicas biliares. Os riscos não param por aí; estes cálculos podem geram infecções graves na vesícula, podem migrar e causar obstrução das vias biliares, e até mesmo causar uma pancreatite aguda!
Assim sendo, é sabido que os gatilhos para o surgimento desses cálculos se resumem, basicamente, a uma vida desregrada. Logo, fatores como sedentarismo, dieta rica em gorduras e pobre em fibras, uso de tabaco, obesidade e hipertensão são apontados como os grandes vilões. Entretanto, é verdade que há uma pequena chance também do problema decorrer por fatores genéticos.
Mas, apesar do diagnóstico ser realizado a partir de exames de imagem, os sintomas são bastante característicos e já levantam suspeita. Dentre eles podemos citar:
Cólicas intensas do lado direito;
Como dito anteriormente, pode ser que um indivíduo viva com os cálculos sem qualquer perturbação ao longo de sua vida. Porém, desde que os sintomas sejam observados, é necessária a intervenção cirúrgica tão breve quanto possível para se evitarem complicações graves que podem até levar à morte!
O tratamento para a pedra na vesícula é a remoção do órgão por um procedimento cirúrgico chamado de Colecistectomia videolaparoscopica. Trata-se de uma prática corriqueira no dia-a-dia hospitalar e bastante segura, dura em média 45 minutos.
O paciente é inicialmente submetido a anestesia geral. Em seguida são realizadas pequenas incisões no abdômen por onde são introduzidas cânulas por onde serão inseridos os instrumentais cirúrgicos necessários, sendo um deles uma microcâmera que permite a realização do procedimento sem necessidade de maiores cortes. Esse método permite uma cirurgia clara, concisa, minimamente invasiva e que garante uma recuperação rápida.
Normalmente a alta hospitalar ocorre em até 2 dias, e o retorno às atividades ocorre em média após 2 semanas de pós-operatório. Medicamentos para analgesia são utilizados nesse meio de tempo, porém, não há muitos relatos de complicações durante esse período.
Apesar da vesícula ser um órgão importante, a sua remoção não ocasiona grandes perdas para o indivíduo. Todavia, um paciente que tenha retirado a vesícula deve controlar a alimentação e evitar, sempre que possível, alimentos gordurosos.
E agora que você sabe como ocorre a cirurgia por videolaparoscopia para a remoção de pedras na vesícula, que tal compartilhar essa informação em suas redes sociais? Aproveite também os demais conteúdos aqui no blog elaborados especialmente para você. Até breve!