Câncer de intestino grosso com metástase no fígado: Saiba mais sobre o assunto

O câncer de intestino grosso é aquele caracterizado pela presença de um ou mais tumores na região do cólon e do reto. E essa é uma condição que, infelizmente, afeta milhares de brasileiros todos os anos.

Para se ter uma ideia, somente no ano de 2019, a estimativa é de, pelo menos, 36 mil novos casos da doença. Porém, tão preocupante quanto o número alarmante de acometidos, é a progressão da patologia. Isso porque o câncer colorretal possui uma evolução lenta e um tanto quanto silenciosa.

Dessa forma, muitos pacientes acabam por tardar em busca por ajuda especializada, o que agrava – e muito – o quadro geral desses indivíduos. Uma das consequências desse diagnóstico tardio é a metástase no fígado, sobre a qual falaremos a seguir.

Então, para saber mais sobre o assunto, fique conosco e aproveite a leitura!

Entenda o que é o câncer de intestino grosso e a metástase no fígado

O surgimento do câncer colorretal é decorrente da replicação desenfreada de células anormais capazes de gerarem tumores no intestino grosso e reto com capacidade de se disseminar para outros órgãos.

Já em relação a metástase, essa se refere ao surgimento de outro(s) foco(s) de tumor(es) em decorrência de disseminação do primário. Isso ocorre quando o câncer não é detectado precocemente ou, ainda, quando ocorre a progressão da doença.

De forma bem simples, a metástase ocorre devido às células cancerígenas caírem na corrente sanguínea ou linfática, que serão levadas para as outras partes do corpo e continuarão a se replicarem desenfreadamente. É a disseminação a distância do câncer primário.

No caso específico do câncer de intestino grosso, as disseminações mais comumente observadas ocorrem no fígado, pulmão e peritônio respectivamente. Quando no fígado denominamos de metástase hepática. Aproximadamente metade dos pacientes portadores de câncer colorretal apresenta metástases hepáticas durante a evolução de sua doença que afetam diretamente o prognóstico e são diretamente responsáveis por 2/3 dos óbitos relacionados à doença.

Assim sendo, é sabido que quanto mais precoce for o diagnóstico do câncer colorretal e portanto o tratamento do seu sítio primário efetivo realizado por um especialista menos chances teremos de progressão da doença com aparecimento de metástases em outros órgãos.

Conheça o método de tratamento

Não necessariamente uma pessoa que tenha câncer de intestino grosso apresentará metástase hepática. Mas, é provável que, de alguma forma, o fígado tenha recebido essas células anormais no decurso da doença. A causa da instalação dessas células gerando tumores no fígado ainda não é totalmente compreendida.

Em muitos casos, os pacientes com a patologia localmente avançadas são submetidos a cirurgias de remoção de câncer colorretal com tratamento adjuvante de quimioterapia. Essa conduta terapêutica diminui as chances de uma recidiva do câncer. Porém, não é possível garantir que, posteriormente, o fígado ou outros locais não desencadearão a doença.

Atualmente o tratamento, de preferência cirúrgico das metástases colorretais trazem um importante ganho na sobrevida e muitas vezes a cura destes pacientes, o que até pouco tempo era considerado um estágio terminal da doença. Para os pacientes que não podem ser submetidos a essas cirurgias hoje também estão disponíveis diversas opções terapêuticas com boas respostas. Portanto importante o trabalho em conjunto da equipe multidisciplinar envolvendo o clínico e o cirurgião oncológicos.

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