Praias em dias ensolarados, um futebol ao ar livre com os amigos ou um dia quente com direito a um banho de piscina. Quem não gosta, não é verdade? Afinal de contas, como um bom “país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”, não podia ser diferente.
Porém, por detrás de todas essas regalias, existe um perigo latente: a exposição excessiva ao sol. Essa, que é uma das principais causas para a ocorrência de câncer de pele no Brasil e no mundo, lidera os rankings da doença.
Só no Brasil, segundo o Instituto de Câncer, são registrados mais de 180 mil novos casos da doença por ano.
Mas, o que é exatamente o câncer de pele?
Pois bem, esse tipo de câncer é ocasionado pelo crescimento anormal das células da pele, que dão origem aos tumores. Por sua vez, essas tumorações podem se manifestar nas formas de pintas, eczemas (irritações cutâneas) ou outros sinais e lesões.
De modo geral, a doença pode ser classificada de duas formas:
No entanto, apenas exames clínicos e laboratoriais podem constatar a origem, tipologia e extensão do problema. Então, para não errar, procure um médico especialista na presença de um ou mais dos sintomas a seguir:
Já em relação aos fatores de risco, apesar do câncer de pele ser comum em pessoas acima dos 40 anos, várias outras condições podem propiciar o surgimento da doença precocemente. Dentre elas, podemos citar:
Embora esses sinais ou sintomas possam surgir em qualquer parte do corpo, é mais comum suas manifestações nas regiões que sofrem com a maior exposição ao sol, como cabeça, orelhas, braços e pescoço. Já em pessoas negras, é observada uma maior ocorrência nas regiões mais claras do corpo, como plantas dos pés e palmas das mãos.
Por isso, é extremamente importante não só se prevenir como também ficar atento a qualquer manifestação anormal no seu corpo. E, se porventura você fizer parte do grupo de risco, atenção redobrada!
Se diagnosticado precocemente, o câncer de pele possui boa perspectiva de cura. Assim, as condutas terapêuticas que podem ser adotadas, a depender de casa caso, incluem:
Esse método visa a remoção da lesão, principalmente em suas fases iniciais. Contudo, para casos mais avançados, a quimioterapia e a radioterapia podem também ser necessárias como tratamentos coadjuvantes.
Essa modalidade é relativamente nova no Brasil, sendo utilizada para os casos de ceratoses actínicas, um tipo específico de tumoração. O tratamento se baseia no uso de uma medicação e sua estimulação através de luzes fotossensibilizantes.
Esse método também é conhecido pelo nome de crioterapia, no qual se utiliza temperaturas baixas para o tratamento de certos tipos de câncer de pele. Contudo, apesar de ser um método bastante seguro e eficaz, exige o conhecimento de um profissional médico capacitado.
Para casos onde o câncer já tenha se espalhado (metástase), é possível uma conduta terapêutica baseada em medicamentos. Todavia, esses atuam apenas como forma de postergar a evolução da doença.
Por fim, como já dizia o velho ditado, “é melhor prevenir do que remediar”. Dessa forma, evite a exposição exagerada e prolongada ao sol, principalmente nos seus horários de picos (entre as 10 e 16h). Mas, caso não seja possível, utilize sempre protetores solares, chapéus e/ou bonés, guarda-sol, óculos, roupas e demais acessórios com proteção UV.
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