Câncer de intestino pode voltar? Descubra as chances

Muito se fala sobre a recidiva e metástase nos casos de câncer de intestino, o que geralmente assusta e muito os pacientes que já enfrentam a doença. Mas, quais são as chances do câncer voltar ou mesmo da possibilidade de uma metástase?
Bom, essa resposta depende – e muito – de diversos fatores, tais como: estágio em que a doença foi diagnosticada, tratamento utilizado, condição do paciente, fatores genéticos e estilo de vida.
Todos os cânceres após seu tratamento devem ser seguidos pelo especialista, seja o oncologista clínico ou cirúrgico. Para cada tipo existe uma programação de acompanhamento a ser cumprida. De maneira geral a chances reais de cura ocorrem após 5 anos de seguimento específico sem sinais de recidiva ou metástases. Portanto, nestes protocolos conseguimos seguir de perto os pacientes e detectar precocemente as recidivas ou metástases.
Então, se você ou alguém próximo foi diagnosticado e tratado com câncer de intestino e está preocupado(a) com a possibilidade de recidivas, a nossa primeira orientação é ter calma, confiança e manter o seguimento oncológico com seu médico. Um psicológico estável e saudável também é extremamente importante nesse momento uma vez que a cada retorno a ansiedade dos resultados dos exames é grande. Trata-se de uma longa e árdua jornada.
Feito isso, vamos falar um pouco mais sobre o tema logo abaixo, ok? Fique conosco e boa leitura!

Saiba mais sobre a recidiva do câncer colorretal

É verdade que o câncer de intestino é bastante frequente no Brasil, sendo o segundo mais comum entre as mulheres e o terceiro entre os homens. E que, por ter quase sempre uma progressão bastante silenciosa, é costumeiramente diagnosticado tardiamente, o que geralmente propicia a metástase ou mesmo a possibilidade de recidivas.
Todavia, não é certo afirmar que um paciente que tenha sido diagnosticado com esse tipo de câncer obrigatoriamente passará por uma recidiva e, tampouco, por metástase. Como dito acima, tudo dependerá de vários fatores, que falaremos mais detalhadamente a seguir.
A chance da doença voltar é diretamente proporcional ao estágio em que foi diagnosticada e tratada. Quanto mais precoce maiores a chances de cura. Isto deve ser amplamente discutido na consulta com o especialista a fim de não criarmos falsas expectativas e definirmos um plano terapêutico realista de longo prazo.
Após o tratamento, também faz-se necessário que o paciente faça sua parte: mudanças no estilo de vida são importantes. Logo, adeptos de uma vida saudável, livre de vícios (principalmente do tabaco), consumindo uma alimentação regrada e praticando regularmente atividades físicas terão menor possibilidade de recidivas.
Além disso tudo existem ainda fatores genéticos e hereditários que podem ser decisivos no curso da doença. Muitos casos também necessitarão de avaliação do Geneticista que deverá ser orientada pelo médico especialista que o acompanha.
Todos esse planejamento associado a bons hábitos farão com que alterações sejam detectadas precocemente e que o indivíduo esteja menos suscetível e em boas condições de saúde caso haja necessidade de novo tratamento.
Portanto fica a dica: mantenha seu acompanhamento oncológico planejado pelo seu médico e siga as instruções de mudanças de estilo de vida .Podemos dizer que aqueles pacientes levaram o tratamento ao pé da letra e não negligenciaram nenhuma instrução médica possuem melhor prognóstico não só de remissão da doença como também de não recidiva.

A importância da saúde psicológica

Sabemos que enfrentar o câncer de intestino não é fácil e que a ideia de uma possibilidade de retorno da doença é ainda pior. Contudo, é preciso viver um dia de cada vez. Dar um passo de cada vez.
Não há como saber se a recidiva ocorrerá ou não, assim como não podemos estimar precisamente nada em nossas vidas. Para os religiosos, a frase “o futuro a Deus pertence” se encaixa bem nesse contexto.
Sendo assim, caso você ou alguém próximo esteja encarando o câncer de intestino ou até mesmo já a recidiva, continue firme em seu propósito e lute por sua vida. Faça tudo aquilo que seja possível e palpável para a sua cura.
Busque por apoio psicológico, seja de um profissional, de familiares e/ou amigos. Mantenha-se confiante, crente e otimista pois, como já dizia o velho ditado: “quando a cabeça não pensa, o corpo padece”.
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